EU ESTAVA, TU TAMBÉM.
NÃO ME DIGAS, SEI O QUE ESTÁS A PENSAR. NÃO ME DIGAS PORQUE DÓI.
EU SEI QUE O PODES FAZER; MAS NÃO, PORQUE DÓI.
SEI QUE NOS É POSSIVEL VOAR: JÁ VI AS CRIANÇAS, – CAMINHAM ATRAVÉS DO MUNDO. DEPOIS, DEPOIS O PESO PERSEGUE-NOS A EXISTÊNCIA E DESISTIMOS. ESTAGNAMOS NO VAZÍO DO CONFORMISMO E RECORDAMOS... TODOS QUEREMOS AMAR, MAS NÃO O COMPREENDEMOS E AO AFIRMÁ-LO TRADUZIMOS UMA EMOÇÃO AÍNDA POUCO REFLECTIDA.
TUDO ISTO TU ME QUERES DIZER. EU SEI. SENTI-O MUITAS VEZES. CREIO MESMO TE-LO COMPREENDIDO; MAS NO FINAL NADA MUDA. POR ISSO SE NÃO O GRITARES NOS MEUS OLHOS NÃO SOFREREI A CONFRONTAÇÃO EVIDENTE. E NÃO SENTIREI DOR.
JAMAIS O IMOBILISMO SIGNIFICARÁ ESTABILIDADE: A ESTABILIDADE NÃO É UMA FIXAÇÃO, MAS UM EQUILIBRIO; UM NOIVADO DE AMOR ENTRE O SIM E O NÃO SEM LUGAR PARA O TALVEZ. “E O CAMINHAR PARA O HORIZONTE QUE É O NOSSO, RESUME-SE A ESSE NOIVADO, INCESSANTEMENTE RENOVADO ENTRE O AVANÇO E A QUEDA.” A UNIÃO DA VONTADE E DOS SENTIDOS.
AS FRONTEIRAS DESTA VIVÊNCIA CRIATIVA PODEM ESFUMAR-SE COM UM SÓ GESTO; EU ACONTEÇO! E A IDEIA CRESCE...
EU SEI, JÁ VI AS CRIANÇAS. MAS, MESMO ASSIM NÃO O QUERO OUVIR. NÃO QUERO ESSA DOR.
EU ESTAVA. TU TAMBÉM.
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...perdoa a estrutura.
É fraca. Fortalece-a com a tua partilha.
Estás em casa. Senta-te. Demora-te. Fica para sempre. Só te peço que enquanto aqui estás...penses em ti.
Porque enquanto pensamos em nós pensamos em algo mais elevado do que somente estar.
...por isso quero que estejas e sejas tu própria/o.