Só uma imensa vontade de partilha, para que a todos tudo chegue, me move...tudo o que seja pensado acima desta "fasquia" medida por uma fraqueza humana (EU mesmo) mas confiante na Providência Divina, são meras suposições humanas que eu declino em amor e verdade perante Aquele que "sonda os corações e conhece os pensamentos mais escondidos."


"Sobre os teu muros Jerusalém colocarei sentinelas que dia e noite anunciarão o NOME do SENHOR."


Não faz o obreiro mais do que lhe é devido.


Discípulo do Mestre Jesus Cristo

Servidor do Pai Criador em espírito e verdade

Porque assim quer o PAI que O sirvam

e Adorem

29 setembro, 2011

Palavras dispersas...vozes várias (2)



Não é fugindo à luta que se vence, até porque na nossa “debandada geral” a “Luta” vai carregar sobre nós…e pode deixar-nos muito mal tratados.
É “sabendo o que quero e fazendo o que não quero” que a luta se vencerá, enfrentando-a na nossa condição de fraqueza e conscientes de que a luta é nossa, que a extinguiremos das nossas vidas. Melhor ainda, a integraremos nas nossas vidas, pois é com as partes que se constrói o todo.
A vida “experimental” que vivenciamos neste mundo tem nesta situação “uma alavanca” que nos fará dar um salto espiritual importante. Pois o entendimento de que a maior parte do tempo fazemos coisas que realmente não queremos fazer…encontra na experiência vivencial levada à “exaustão de possibilidades” a sua chave e mistério também. Quantos de nós nas nossas vidas têm situações que se repetem e repetem em ângulos e perspectivas diferentes, ou mesmo idênticas. Como se fosse algo que tu tens de resolver, vezes e vezes sem conta…até entenderes isto mesmo.
Não te vou embotar o entendimento com as minhas perspectivas e verdades acerca de tudo isto. Já não é esse momento. O Momento agora é de tu pensares, já não se assim é…porque sabes que é…mas porque é? Porque é que tantas situações se te repetem como um novelo que tentas enrolar direitinho, mas que subitamente te cai ao chão ficando um emaranhado de confusão…
Porque toda a gente tem sonhos e não os realiza e passa a vida a recordar esses sonhos que não realizou? E quando os realiza nunca fica satisfeita e passa o resto da vida a contar os que ainda há-de realizar?
Porque ás vezes uma ansiedade que não compreendes toma conta de ti e sabes que nesse momento serias capaz de grandes feitos…mas logo o mundo urgentemente te diz que te deixes “de sonhar” os teus sonhos que não realizarás para cumprires os dele.
E tantas outras situações e questões que o mundo te levanta para carregares como se sem isso não pudesses existir? E não te alertando que são essas mesmas questões e situações que te limitam substancialmente a existência…
Se nada disto se passa contigo então estás preso numa das esquinas deste mundo, seja ela, a moda (que só serve para te dizer o quanto estás feia/o e “ordenando-te” o que fazer se queres “tomar parte com ela”…), o dinheiro, o sexo do tipo que dói e tudo a ele ligado, a glória ou a tudo em conjunto.
Quando aqui chegaste já o mundo ia no seu caminho…o que achas disso? Disseram-te que assim é que é… será? Se é, então porque não funciona? Nunca em nada. No fim. Nada funciona. O que é mau no nosso conceito aumenta, e o que é bom tende a diminuir…numa visão geral e simplista é isto…então como podes sequer por a hipótese de que funciona…
Bem funciona se, lá está, estiveres assoberbado/ a de trabalho numa dessas esquinas onde o mundo te prostitui. E só consigas ver o teu umbigo e a sua sombra. Porque se olhares com um pouco mais de atenção vais perceber que te diriges para parte nenhuma…porque o teu desejo te faz correr cada vez com mais velocidade atrás do “status” que mereces. Nada menos que isso.
Sinceramente desejo que o obtenhas rápido…para depois começares realmente a fazer coisas que façam sentido…
Trabalhas imenso para esse status e “conforto para a família”. Ok. E para teres tudo isso, quanto tempo passas em família? Quando todo esse status é consumado, que sabes tu sobre os teus filhos? Que familiaridade têm uns com os outros? E com a tua própria mulher ou marido? Que vida familiar é a vossa? Que se resume ao trabalho que nunca termina, para dar melhor vida á família, mas no fim essa vida de nada valeu se sois estranhos debaixo do mesmo tecto… creio que não vais aceitar esta verdade e vais rebater que não são estranhos que estão todos em sintonia….pois bem…o teu filho ou filha qual foi o ultimo teste que fez e a que disciplina e a nota? Em que “tribo” se insere o teu/tua filho/a? Tem alguma tatuagem? De certeza que não? A tua filha, a forma como sai de casa vestida é a mesma como se apresenta na escola? E o teu filho? Já terá experimentado drogas? Qual o prato preferido? E o que não gosta? E o sexo no meio disto tudo? Que perfume usa a tua mulher, e o teu marido, quanto pesa? Que tipo de sangue existe na vossa família?
Mas se andas constantemente em busca de um maior e maior conforto é normal que te escape meia dúzia de coisas que podem fazer toda a diferença…
Como deixais que o mundo vos trate desta maneira? Enganando-vos, inventando necessidades a todo o momento para um maior conforto no seio das famílias, mas a realidade é outra…essa mesma busca de “uma melhor vida” na maior parte dos casos “cria estranhos do mesmo sangue”.
O que pensas conseguir? Carreira, poder, dinheiro, reconhecimento? Para quê’? com que finalidade…já pensaste que sempre que pões finalidade a algo…é porque esse algo não é.
Pode ser…mas não é. Entendes este pensamento? Projectas em ti o que não és, porque tu não és nada disso; não és a carreira, nem o poder muito menos o dinheiro e o reconhecimento só vem se existirem as outras três…que mundo em que vives que te faz acreditar em disparates forjados para te cegarem e diminuírem na tua grandiosidade …correm atrás de energias perecíveis, assim nunca se saciando, e sempre pedindo, primeiro e depois já “roubando” até, criando novos códigos de conduta adaptáveis aos “tempos modernos” criando uma desarmonia constante ao redor de todo o planeta, enquanto eu e tu na janela da nossa noite de cigarro aceso, no seu fumo, vemos a consistência de todas estas verdades que nos cercam desaparecerem na sua própria inconsistência…porque no momento que vivemos, já só é cego quem quer ou quem lhe dá jeito…já todos percebemos que o mundo vai em direcção a parte nenhuma em termos de civilização. Descivilização seria o mais correcto.
Um dia à muitos anos alguém se saiu a  célebre frase: “…desde que tenha dinheiro para pagar…”
Desde esse dia tudo ficou à venda. E os compradores lutam e barafustam qual grandes marcas em saldos baixíssimos.
Que tem o mundo que tu possas querer? E como o vais obter? E volto a perguntar-te…com que finalidade? Qual é a finalidade que pões nesse propósito? De onde te vêm essa vontade? É tua? Nasceu de ti? Ou é o que a maioria das pessoas quer e faz e almeja? E porque todos buscam o mesmo? E é isso mesmo que procuram? A insatisfação renovada? Porque que te dá o mundo se não insatisfação renovada? Não é?
Então porque continuas em contínuo definhar de desejos e vontades? Não me pareces muito saciado/a.
Após o desejo a vitória é efémera, pois logo o mundo te renova a insatisfação e te sussurra que “mais é melhor” é perfeito…que agora é que é.
Mas não é. Nunca. Até ao último dia.
E continuas rodando num círculo de satisfação/insatisfação que se prolonga pela vida fora.
Quem busca o que morre, o que tem fim, não pode almejar a alegria, pois de lutos se trata a sua vida. Mas quem procura o que permanece, já encontrou tudo.
Duas hipóteses, dois caminhos, duas vias. Uma vida.
Por isso não compreendo porque te demoras a decidir o óbvio.
Pensa rápido!
O que morre ou O Que Vive?
O instante ou O Eterno?
As trevas do mundo ou a Luz da Vida?

15 setembro, 2011

Perdoem-me as outras Mulheres...



“Folheava a net quando me dei conta…
Raquel (ex) Cruz lançou um livro. Uma autobiografia. A editora que o lançou escreve uma “sinopse” sobre o livro: Transcrevo: “ Raquel conheceu Carlos no verão de… (não recordo a data). Desde esse dia a sua vida mudou: viagens fantásticas, carros potentes, presentes exclusivos, casamento de sonho na Tailândia. Raquel tinha conhecido o homem da sua vida. Um sonho para qualquer mulher”…algo assim.

Ora se repararmos, o homem da vida da Raquel, podia ser qualquer um, desde que preenchesse os requisitos acima descritos. TER. Pois a referência ao sr. Carlos, não existe para além de sabermos que se conheceram no verão…o importante é o que ele tem e pode proporcionar.
O que retirei desta sinopse é que o importante é o que a pessoa tem e não o que é. É o que chama leitores… pelo menos daquela obra literária.
Falo desta situação não pelas pessoas em questão, pois poderiam ser qualquer outras, mas pela essência do discurso, pois é um livro escrito por uma mulher, para mulheres e a sinopse, foi escrita também por uma mulher da editora, cuja função, creio eu é despertar o interesse pela leitura dos livros que está a promover…
Quem escreve a sinopse é uma profissional, com experiência e estudos de mercado etc, etc… sabe o que movimenta as multidões…
E a imagem que eu fiquei das nossas mulheres foi mesmo muito má….e não se venham desculpar, pelo amor de Deus; foi uma mulher que escreveu a sinopse, habituada a faze-lo e sabedora do “que vende”…
È triste perceber por estas palavras, directas e esclarecidas, que no conceito daquela mulher que escreve, o que chama a atenção nas suas iguais, não é o ser…é o ter.
Dá-me a ideia que até podia ser um elefante de fato, desde que suportasse “ o homem de sonho de qualquer mulher” ou seja, já nem se esconde o interesse que cada vez mais movimenta as mulheres…o poder monetário.
É obvio que tenho de pedir desculpa a muitas mulheres, por estas minhas palavras, não têm o intuito nem de magoar nem de generalizar…tem sim o intuito de constatar e o constatar fez-me “vibrar” desta maneira…
É com tristeza que absorvo em consciência o que eu não queria acreditar, mesmo esbarrando com situações destas a todo o momento. E se escrevo sobre isto, nem é tanto por todas essas situações que conhecemos e sabemos, e que a mim não me pesam, pois não me dizem respeito…mas quando o vejo escarrapachado como sinopse dum livro numa editora conceituada, em que qualquer miúda de 16/17 anos pode pegar e achar como conduta correcta, o meu intimo grita pela cegueira implantada por aqueles que até tem alguma responsabilidade social.
Claro que neste momento, algumas mulheres, questionam-se, indignadas comigo; mas e o que tem isso fez ela muito bem, etc etc…mas não é disso que eu falo, nem sequer da Sra. Raquel e do Sr Carlos…o que eu constato é o testemunho, valorização e mesmo “exaltação” de valores errados e deturpados.
Mundinho de pernas para o ar…
Perdoem-me todas as outras Mulheres.
Bem hajam.