Só uma imensa vontade de partilha, para que a todos tudo chegue, me move...tudo o que seja pensado acima desta "fasquia" medida por uma fraqueza humana (EU mesmo) mas confiante na Providência Divina, são meras suposições humanas que eu declino em amor e verdade perante Aquele que "sonda os corações e conhece os pensamentos mais escondidos."


"Sobre os teu muros Jerusalém colocarei sentinelas que dia e noite anunciarão o NOME do SENHOR."


Não faz o obreiro mais do que lhe é devido.


Discípulo do Mestre Jesus Cristo

Servidor do Pai Criador em espírito e verdade

Porque assim quer o PAI que O sirvam

e Adorem

24 julho, 2011

Eremitério na cidade 1




Nos últimos dias algo de diferente se começa a apresentar no meu modo de visualizar o mundo. Uma vez mais. E é sempre diferente. Subtilmente vou começando a pressentir uma mudança radical que se vai ajustando ao meu ser…conhecendo-o e absorvendo toda a sua existência, não olhando ao certo ou errado que possa haver comigo.
Porque a compreensão transcendeu esses limites humanos, desajustados e necessários á verdadeira sabedoria acerca do certo e errado. “Tudo vos é permitido mas nem tudo convém”
Não falarei de “sinais” que me possam ter surpreendido nestes dias pois são situações para serem vividas e sentidas…não “explicadas”.
Digamos que a dúvida que carrego e carregarei se dá a si própria uns breves intervalos, nos quais sou brindado com amor de muitos e tantos que um dia tiveram esta visão do que é e do que há-de ser. Mas curtos são pois logo ela na sua força reaparece lembrando-me com que direito “pretendo” eu ser assim acariciado por irmãos e irmãs que creio terem mais do que fazer que prestar atenção a este que se perde em devaneios e utopias…neste mundo moderno, tentando viver o mais próximo possível ao modo de Francisco, e Clara, e Brígida, Bento,  Paulo, Bernardo, mas agora fora de muros sem protecções a não ser a confiança…sabendo e afirmando que a Verdade foi revelada na sua totalidade de uma vez por todas naquele que nos deu a Conhecer o PAI e Nele e por Ele conheceremos e daremos a conhecer o caminho de volta á casa Paterna.
Hoje, seguindo Cristo em palavras e actos, no mundo moderno, torna-se mais estranha a minha passagem na multidão, do que um irmão…skinhead…por exemplo.
A minha postura e palavras são completamente diversas das que o mundo escuta.
E é por isso que choca e não faz sentido…e levanta questões silenciosas…interiores a quem se deixa tocar pela Sua Graça.
No meio do mundo moderno, com a ajuda dos santos Anjos e Arcanjos de Deus, nossos irmãos Celestes – porque a sós era insuportável  - caminho, sentido uma vergonha e um pequeno orgulho ao mesmo tempo: o orgulho; de no meu interior ter decidido entregar a minha vontade ao Pai Criador e ser seu servidor, em toda a minha fraqueza e fragilidade que Nele se tornam fortaleza, e a vergonha; sentida por tantos irmãos e irmãs me saudarem e darem força nesta minha jornada e ai saber, que não sabendo porquê tantos me olham e comigo se alegram e entristecem…tendo assim consciência de quão dúbio de vontade tantas vezes me perco em mim mesmo, e não ser mais digno de tantos que “venceram” o mundo também seguindo o meu Senhor.
Pela primeira vez, a “comunhão dos Santos” desabrocha em todo o seu entendimento no meu coração.
Um dia escrevi…”que desde o ventre de minha mãe que cuidas de mim” e desde ai que sempre soube que nada seria…com todas as potencialidades e habilidades e outras coisas que o mundo ama, eu nada seria…porque para ser em Ti, não posso ser em mim, mas tive que fazer toda a jornada em mim, para poder ser em Ti. E tenho de ser nada para poder ser em TI onde SOU TUDO.
Que pode o mundo contra nada? E que posso eu no mundo, que SOU TUDO?
O Frio, o calor a fome a sede o descanso, a saúde a doença o trabalho a sombra a canícula, o choro o riso as lágrimas …a dor…são tudo “coisas” e deste mundo.
Também vestimos estas “coisas” com outras; a cama e o carro, os sapatos e o solário…a praia o mar a areia …montanha e brisa, a casa e o cão, diplomas e vestes pesadas de responsabilidade acerca do que se diz e afirma, do que se faz…e do que se crê. Do que se tem e se quer ter.
Se tudo tratares como coisas perenes e que te faltam se as tens…cessando a sua necessidade assim que as perdes…no que diz respeito a tudo…incluindo o maior dom que tens e que tão pouco te pertence: a vida…a tua e a dos outros que te acompanham; estando sempre pronto a abdicar dela com a mesma jubilosa alegria com que vives cada minuto do teu dia, então minha irmã… irmão…Bem-vindos À VIDA ETERNA.
“Tudo é vosso, o mundo a vida a morte, tudo é vosso…mas vós sois de Cristo e Cristo é de DEUS.”

09 julho, 2011

Ja agora digo...



O Momento.

Só para que não pensem que fui... assim...isso era impensável.

Por motivos pessoais,mas não por vontade própria, sou capaz de me afastar um pouco deste nosso mundo virtual. Espero e quero que seja por pouco ou que nem dêem conta disso.
...são só palavras o que vos envio...mas cheias de vontade. Sem pretensão alguma, nunca me canso de o repetir, por saber dificil de entender: Eu daqui de onde estou, amo-vos em todas as vossas singularidades e já não sei "estar" sem acompanhar e ser acompanhado por todos e cada um de vós. "Sentir os vossos sentires" e amar os vossos amores, compreender os vossos desamores também...faz-me sentir ...compreendido.
Lembra-me: 
Oh! Mestre, fazei que eu procure mais consolar,
Do que ser consolado;
Mais compreender do que ser compreendido;
Mais amar, do que ser amado.
Pois é dando que se recebe;
É perdoando que se é perdoado;
É morrendo que se vive para a vida eterna!


*******
Eu Sou Gnóstico Cristão, Cabalista Judaico, e Sufi no Islão. O meu Tao é o do Meio. E na Via do Meio resido desde o primeiro sopro vital. Tudo isto sou no coração. E que sou mais? Sou carne e células e forma. Também sou água e espírito e sou tudo isto num ínfimo átomo de Finalidade. E depois de ser tudo isto e desaparecer aos teus olhos, só então serei eu mesmo.

...porque...

Eu sou Luz e Verdade
Eu sou caminho e Esperança
Eu sou Fé e Coragem
Eu sou solidão que partilha
Eu sou fogo que ilumina ainda que trevas me cerquem
Eu sou vosso...
...meus irmãos e irmãs de jornada.

Amo-vos muito e convosco me alegro sempre... 
Não falo das lágrimas pois essas queria eu apagá-las todas de uma só vez...ainda que o não possais ver.
Mas isso é o que menos importa pois...não saiba a tua mão direita o que faz a esquerda.
Em Amor & Luz
Que o Senhor vos abençoe, vos mostre o Seu rosto e vos encha de plenitude com o Seu Olhar




recordando para não esquecer...

08 julho, 2011

Melquizedek

Eu Sou...não somos?


Eu Sou Gnóstico Cristão, Cabalista Judaico, e Sufi no Islão. O meu Tao é o do Meio. E na Via do Meio resido desde o primeiro sopro vital. Tudo isto sou no coração. E que sou mais? Sou carne e células e forma. Também sou água e espírito e sou tudo isto num ínfimo átomo de Finalidade. E depois de ser tudo isto e desaparecer aos teus olhos, só então serei eu mesmo.
...porque...
Eu sou Luz e Verdade
Eu sou caminho e Esperança
Eu sou Fé e Coragem
Eu sou solidão que partilha
Eu sou fogo que ilumina ainda que trevas me cerquem
Eu sou.


Excerto de Hoje: dos cadernos Loucuras para o mundo


Excerto de Hoje: dos cadernos Loucuras para o mundo
7/ 7/2007
Recordo-me de me encostar e pensar em partir…e já lá estou.
Em consciência de que sou eu, que estou em mim…conduzo-me ao etéreo e aguardo o despertar da luz que brota bem lá no alto da VIDA.
São espirais de ternura que me envolvem num abraço de amor e protecção e me elevam numa suave brisa de lucidez. Disperso-me na energia, sem deixar de “me sentir” completo. Posso saber sem perguntar. Mas não preciso. Não quero. Porque nada faz falta. Eu não estou em parte alguma. Porque onde estou é algures no meu próprio “pensamento” na minha mente, mas os contornos de ilimitado e de realidade completa, a sensação de pertença e vida, de liberdade e conhecimento, expandem-se desde este ponto no meu “pensamento” transcendendo o seu espaço e absorvendo o meu…passando eu, corpo a estar dentro do meu próprio “pensamento”….
As espirais de ternura, são o veículo em que me “vejo” absorvido e disperso numa sensação ainda assim de completude Colorida…isso mesmo… violeta e azul misturando-se, tendo como pano de fundo que rodeia tudo uma “claridade dourada” plena de vida e de aconchego.
Sou abençoado, amado, olhado, visto, sentido, e é isso mesmo: Sou. É factual: a sensação de um “amor” não muito bem entendido mas expressivo e envolvente é uma constante  do estado "em que se É". Ao deixar de estar para passar a ser; o primeiro “prenúncio” é essa envolvência. È impronunciável. Incomunicável.
Existe uma sensação de velocidade “ao contrário”, porque eu não estou…mas sou e sou onde tudo existe, logo o meu movimento é mental, e o que passa é o que eu penso…(dai surge muito confusão e não progressão em muitos amados irmãos e irmãs que não conseguem “entender” a dinâmica do movimento do pensamento – energia, movimento mental.
Muitas palavras poderia ajuntar acerca disso…mas de pouco serve tentar explicar “movimentos parados” numa linguagem como a nossa, pois nem o tempo nem o espaço são entendidos, tal como nós os vemos. É de somenos importância e tudo é uma questão de tempo. Mas ainda assim, recordo um texto “Somos pensamentos de Deus” em que abordava esta temática duma outra forma.


Todos estes pequenos textos assim escritos têm o intuito de registar momentos que de alguma forma algo de diferente têm do que podemos experienciar, no nosso dia a dia, trazendo para a “agenda” das conversas, que existe um universo de possibilidades no interior de cada um de nós...
Disso eu te asseguro.

07 julho, 2011

Na Luz que me banha e em ti se expande escuto a SUA VOZ.
O Vídeo...lindo


Os Vendilhões do Templo


Só recordando...para não esquecer porque há horas em que os apelos "do mundo" têm tendência a gritar muito alto.
Todos que nos movemos nesta linha tão fina devemos recordar... e centrar...eu o primeiro.
É por e com amor...sempre.
...como disse alguém...

“Não vos incomodeis com o conceito dos homens, que vos desprezam como loucos e tolos. Pregai penitência em toda a simplicidade, confiando naquele que venceu o mundo pela humildade. É Ele, é seu Espírito que fala por vossa boca. Não troqueis o reino do céu por algumas vantagens temporais e não desprezeis a quem não vive como vós. Deus é Senhor deles como vosso, e fácil lhe é chamá-los a si por outros caminhos.”

Francisco de Assis

Suba até Vós, Senhor da LUZ e do ESPÍRITO o clamor desta angústia humana.
Compadece-Te ó Rei, da ignorância terrena das coisas do Reino.
No ímpeto desta dor sentida mas ainda difusa de entendimento, recebida sem questionar, elevo o pensamento para Vós.
Senhor da LUZ e do ESPÍRITO, anseio o Vosso chamamento, e só a carícia de Vossa presença me alegra.
Fortalece o meu querer e vontade de prevalecer na senda da carne, que Jesus o Vosso Cristo, me ensina nos acontecimentos do meu dia. Assim eu seja sempre em TI.
Amém.

Segue os links





Francisco



Não posso deixar de o confessar e sem qualquer tipo de receio…que por motivos bastante pessoais e só por isso não o divulgo, e tão pouco é de muita importância, que estive sempre com as lágrimas nos olhos enquanto preparava estas palavras…entendendo e assimilando, “sentindo o amor de Francisco” e a minha pequenez pretensiosa…
Francisco…   São Francisco, chamado Seráfico, nasceu em 1182, em Assis, na Itália. Pela vontade do Pai, Francisco devia dedicar-se à carreira comercial. De génio alegre e folgazão, sentia em si um forte pendor para os prazeres do mundo. A educação sólida que recebera, a profunda religiosidade, fizeram-no evitar cuidadosamente as más companhias e desta maneira guardar a inocência.
Dos pobres, era sempre amigo, a ponto de ter formulado o propósito de nunca despachar um indigente, sem lhe dar uma esmola. Aconteceu, certa vez, que um mendigo viesse lhe pedir uma esmola, quando Francisco se achava muito ocupado. Não querendo ser interrompido nos afazeres, negou-lhe o auxílio. Grande, porém, foi-lhe o arrependimento, quando se lembrou do propósito que fizera. Imediatamente largou o serviço, correu atrás do pobre e deu-lhe boa esmola. Nesta ocasião, fez o voto de nunca negar auxílio a um pobre que lhe pedisse. Deu-se um dia, o caso de Francisco não ter consigo meios para dá-los a um mendigo. Resolutamente tirou o manto novo e trocou-o pelos farrapos do pobre. Dando um passeio a cavalo, aconteceu que um leproso lhe estendesse a mão, pedindo-lhe esmola. Francisco apeou e deu ao pobre uma moeda. Ao ver a mão do leproso, teve um arrepio de horror e nojo. Envergonhado desta fraqueza, tomou a mão do leproso e beijou-a ternamente. Pouco a pouco se formou em Francisco o desejo de desfazer-se de tudo o que é do mundo, procurar a solidão e entregar-se à oração. De um lado, sentia em si o impulso da graça; de outro lado o chamavam o mundo, a família, a sociedade. Longo tempo ficou Francisco na indecisão, sem saber por que caminho enveredar. Por diversas vezes ainda Deus mostrou a Francisco sua vontade relativamente à vocação, até que um dia, assistindo Francisco à Santa Missa, ouviu estas palavras: “Não deveis possuir nem ouro, nem prata e não ter nas vossas cintas dinheiro como propriedade vossa, nem tampouco bolsa para o caminho, nem calçado, nem bordão” (Mt. 10, 9-10). Conheceu claramente que esta era a regra que Deus lhe dera para observar. Acabada a missa, deu aos pobres o dinheiro que ainda possuía, tirou os sapatos, vestiu-se de grosso hábito, cingiu-se de áspero cordão e tomou a resolução de viver em pobreza apostólica. Transformando assim em penitente público, procurou os centros da cidade, pregando por toda a parte a necessidade da penitência. Tão eloquente era o seu apelo, que pecadores se converteram e outros se ofereceram para acompanhá-lo neste novo estado de vida. O número destes companheiros cresceu inesperadamente. Quando eram doze, Francisco mandou-os para as aldeias e cidades, com a ordem de pregar penitência. Em vez de dar-lhes dinheiro para a viagem, recomendou-lhe a palavra do salmista, que diz: “Entrega ao Senhor teus cuidados e ele te sustentará”. Deu-lhes também uma norma de vida por ele composta. Esta primeira regra, teve inicialmente a recusa da Santa Sé. Ocorre que o Papa Inocêncio III, teve uma misteriosa visão, onde São Francisco, apoiava com seu corpo frágil e debilitado, toda a estrutura da Igreja, que ameaçava desabar em ruínas. Diante disso, a regra obteve aprovação verbal do Papa, em 1209.
“Não vos incomodeis com o conceito dos homens, que vos desprezam como loucos e tolos. Pregai penitência em toda a simplicidade, confiando naquele que venceu o mundo pela humildade. É Ele, é seu Espírito que fala por vossa boca. Não troqueis o reino do céu por algumas vantagens temporais e não desprezeis a quem não vive como vós. Deus é Senhor deles como vosso, e fácil lhe é chamá-los a si por outros caminhos.”
Depois da conversão, Francisco renunciou a toda sorte de propriedade. Sentia prazer em não possuir coisa alguma e sofrer o sacrifício da pobreza.
“A pobreza – dizia – é o caminho da salvação, o fundamento da humildade, a raiz da perfeição. Produz frutos escondidos, mas que se multiplicam de mil maneiras”. A pobreza era sua senhora, rainha, mãe e esposa. A Deus pedia instantemente que fosse sua herança e privilégio.
A penitência que a outros pregava e que queria que pelos seus fosse pregada, teve em Francisco o principal representante. Raras vezes tomava comida cozida e, tomando-a estragava-lhe o gosto, misturando-a com cinza ou água. Além dos quarenta dias do jejum quaresmal, intercalava Francisco um outro jejum equivalente, que começava depois da Epifania. De jejum eram os dias entre as festas de S. Miguel e de outros santos Anjos eram acompanhadas de jejuns quadragesimais
A devoção de Francisco à Sagrada Paixão e morte de Nosso Senhor foi tão extraordinária, que Deus quis recompensá-lo com um milagre inaudito. Dois anos antes da morte, Francisco praticou, segundo o costume, o jejum quaresmal em preparação à festa de S. Miguel, e para este fim se retirara ao Monte Alverne. No dia da exaltação da Santa Cruz, arrebatado em êxtase, viu que do céu descia um luminoso Serafim. O Anjo tinha seis asas e Francisco reconheceu nele a figura de Nosso Senhor crucificado, com as cinco chagas. Ao mesmo tempo, o Santo homem sentiu no lado, nas mãos e nos pés chagas iguais, que destilavam umas gotas de sangue. Estes sinais ficaram até a morte. Embora Francisco procurasse escondê-las cuidadosamente, não o conseguiu. Foram-lhe vistas no corpo, vivo e morto. Estas chagas causaram-lhe grandes dores, mas Francisco julgou-se venturoso em poder sofrer com o Salvador (*)
Dois anos depois desta visão, Francisco caiu gravemente doente. Sentindo a morte aproximar-se, fez se transportar para a igreja de Porciúncula onde, deitado sobre o chão, recebeu com muita devoção os santos Sacramentos, entregando logo depois a alma a Deus.
Antes de expirar, recomendou aos irmãos da Ordem a fiel observância da regra e dando-lhes a bênção, disse: “Ficai firmes no temor de Deus e nele perseverai! Bem-aventurados aqueles que perseveram na obra começada. Vou para Deus e recomendo-vos à sua benevolência”.
Salmo 141, até as palavras: “Tirai a nossa alma do cárcere, para que eu louve o Vosso nome. Os justos, estão à minha espera, para que me deis a recompensa!” Foram-lhe estas as últimas expressões.
São Francisco morreu no ano de 1226, na idade de 45 anos. Muito antes tivera a revelação do perdão completo dos seus pecados. Em outra ocasião, lhe foi assegurada sua eterna salvação. Embora estas revelações lhe servissem de grande consolo, nem por isto quis atenuar o rigor da penitência e deixar de chorar os pecados. “Suposto que tivesse cometido o mais leve pecado e isto só uma vez, motivo teria de sobra de chorá-lo toda a minha vida”.
Entregar-se inteiramente a Deus é o que o exemplo de São Francisco nos ensina. Significativo é o fato de São Francisco, no leito de morte, se ter lembrado de uma obra de caridade que fizera a um pobre leproso, obra de que lhe veio muito consolo e satisfação. Esse gesto de caridade, foi decisivo para a vida do santo. Foi a prova da sua vocação, de sua santidade, de sua grandeza. Francisco entregou-se a Deus. Foi sua felicidade. Como Deus respondeu a esta confiança? Francisco, que não chegou a ser sacerdote, diácono apenas, funda uma nova ordem. Ordem sem semelhante na história. Ordem cuja actividade deixou traços indeléveis na história dos povos. Sua personalidade empolga todas as gerações, todas as camadas sociais. Papas, Imperadores, Reis o procuravam e lhe pediam conselho. O Soberano do mundo islâmico era seu admirador; o povo aclamava-o; sua chegada a uma cidade, a um povoado, era uma festa e em triunfo era recebido pelo clero e pela população; crianças o festejavam e lhe atiram pétalas de flores. Sentia-se feliz quem conseguia apanhar um olhar seu, ouvir uma palavra da sua boca e beijar seu humilde hábito. Possuidor de uma ternura muito grande aos seres e  todas as criaturas, era reconhecido, nessas características,   até pelos animaizinhos,   dos quais tornou-se amigo e protector. Ficou célebre a história de uma aldeia, que recorreu à São Francisco, porque um lobo feroz e faminto aterrorizava toda a população local. São Francisco dirigiu-se à cidade e em alta voz chamou o lobo que,   aproximando-se, fez referência e estendeu-lhe a pata, após Francisco ter-lhe repreendido e pedido que não mais incomodasse os moradores locais.
Realmente, São Francisco deixou um rastro de santidade que percorreu os séculos. Com sua humildade e exemplo, construiu, no seio da Igreja, uma base religiosa muito concreta e firme, provocando mudanças eficazmente avassaladoras nos sectores doentes do mundo cristão da época. Hoje, mais do que nunca, precisamos resgatar os valores cristãos, espelhando-nos no santo exemplo de Francisco de Assis.
(*) A existência das chagas misteriosas no corpo de São Francisco, é um fato que exclui qualquer dúvida de fraude ou engano. O vigário geral da Ordem Franciscana, logo depois da morte do Fundador, em circular a todos os membros da Ordem, faz menção das chagas. Lucas de Tuy, bispo espanhol, na obra contra os albingenses, escrita em 1231, fala das chagas de São Francisco como de um fato testemunhado por grande número de pessoas do estado laical e clerical, e cita a biografia do Santo, composta por Tomás Celano, discípulo e companheiro de São Francisco. Em uma bula de 1231, dirigida aos boêmios, que punham em dúvida a estigmatização de São Francisco, o Papa Gregório declara a autenticidade da mesma, como um fato testemunhado por ele mesmo e muitos cardeais. O Papa Alexandre IV declara, num discurso por ele feito em 1254, ter visto pessoalmente os estigmas no corpo de S. Francisco. Cinqüenta franciscanos, Santa Clara e todas as suas irmãs, viram no corpo de São Francisco as chagas e beijaram-nas. São Boaventura, que em 1261 escreveu a vida de São Francisco, confirma o fato de muitos irmãos e alguns cardeais, terem visto muitas vezes as chagas de São Francisco

Fonte: Várias obras sobre São Francisco, net.

Como são vistos os santos em vida..


Discreta e silenciosa, durante a vida quase não chamou a atenção sobre si. Parecia uma freira comum, sem nada de excepcional. Quando estava nos seus últimos momentos, ouviu duas freiras comentarem entre si, do lado de fora de sua cela: "Coitada da Irmã Teresa! Ela não fez nada na vida... O que a Madre poderá escrever sobre ela, na circular que enviará aos outros conventos a dar notícia da sua morte?" Assim viveu Santa Teresinha, desconhecida até mesmo das freiras que com ela compartilhavam a clausura do Carmelo. Somente depois de morta seus escritos e seus milagres revelariam ao mundo inteiro a verdadeira envergadura da grande Santa e Mestra da espiritualidade. A jovem e humilde carmelita que abriu, na espiritualidade católica, um caminho novo para atingir a santidade (a célebre "Pequena Via"), foi declarada pelo Papa João Paulo II Doutora da Igreja.
Maria Francisca Teresa, nasceu em Alençon (França) no ano 1873. Aos 15 anos entrou no Carmelo de Lisieux. Mesmo dentro do seu convento, revelou extraordinário zelo apostólico e espírito missionário, o que motivou Pio XII a proclamá-la padroeira das Missões no acto da sua canonização em 1925. Morreu vítima da tuberculose em 1897, quando tinha apenas 24 anos de idade.
Jesus foi para Santa Teresinha o companheiro, o “livro vivo”, o Mestre onde aprender a “Ciência do Amor” ou conhecer o “carácter de Deus”. Foi no Evangelho que a Doutora da Igreja cimentou a via da clareza simples, humilde e atraente que somos convidados também a percorrer. Esta perita na “ciência do amor” viveu do inefável mistério da Eucaristia e alimentou em Jesus eucarístico a energia da sua caridade.

Texto construído a partir da autobiografia de Santa Teresinha do menino Jesus

06 julho, 2011

Que Deus Te abençoe e te mostre o Seu rosto e te encha de plenitude com o Seu olhar


Que Deus Te abençoe e te mostre o Seu rosto e te encha de plenitude com o Seu olhar.
São duros os caminhos da confiança e do abandono, nem o Senhor o pede a todos, não por não serem capazes, mas porque deles dependem outros e o caminho para o Pai não é uma anarquia…é AMOR.
Mas pede a uns para que o digam não tanto com palavras, mas com os sorrisos de que o coração transborda.
É estreita a porta…mas o Senhor está sempre á espreita a ver quem se abeira
Escrevo assim abertamente, porque “chegou a minha hora” já não tenho pruridos em dizer ou falar, nem em assumir, seja o que for para que o Senhor me chamou.
Se o Senhor está comigo quem contra mim?
Vezes sem conta fui ao fundo do poço nesta vida e cada vez sai mais fortalecido…não sejam estas palavras entendidas acima do seu devido valor…porque o Servo nada faz para alem da obrigação de obedecer ao seu Senhor…
se falo assim é porque o AMOR que me alimenta me ensina que muitas das vezes em que um irmão ou irmã, se nos apresenta sem lhe deixar a oportunidade de saber, tem a ver com os respeitos e "danças sociais" que ainda nos regem. SIM. Meus queridos, quantas vezes a palavra se nos aperta a garganta, mas nós com um pigarreo a incitamos a não sair, " porque não sabemos, o que o outro, vai pensar de mim"...nestes casos, eu preocupo-me mais com o que O OUTRO, vai pensar de mim. E aqui é que está a grande barreira que todos teremos de superar...se eu penso o que O OUTRO vai pensar de mim, não é por respeito, como se passa entre nós ou por outra razão que não seja o AMOr que queremos expressar. Quantas lágrimas se podem evitar, com uma simples palavra de entendimento. São estes os verdadeiros milagres que tanto excitamos em fazer...como se não fora a situação mais natural que nos é pedida: AMAR o outro em mim. Amando assim todos no OUTRO.

Não há outro caminho para o Pai senão o caminho interior. Um caminho primeiramente comunitário, mas depois pessoal…no abandono da certeza desse Amor que tudo providencia.
Tudo o que o Senhor disse acerca do Pai é verdade só para que saibam…
“Porque vos preocupais com o que comer e que vestir?”
“até os cabelos da vossa cabeça estão contados”
“Não sabeis o que pedir…mas o Espírito sabe bem do que precisais”
“chegará o Dia em que O adorarão em Espírito e Verdade pois é assim que o Pai quer que o adorem…
“ Se assim não fosse Eu vos teria dito”.
“ se confiar no Senhor jamais serei abalado.”
Não são palavras…são verdades.
Não crês?
Abandona-te nas suas mãos, e verás…
Na LUZ nos movemos


P.S Após escrever este ajuntamento de letras...recebi por mail...algo que talvez alguma terminologia não seja de todo da minha concordância...mas ainda assim


Não interessa como chega nem de onde chega se te chega e te basta.
REVISÃO DA VIDA EM VIDA

Direitos Autorais Linguagem da Luz, transmissões vocais e sonoras por Shekina Rose dewww.shekinaspeaks.com.

Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br

A  revisão da vida em vida, vem quando vocês alcançaram um significativo nível de consciência para experienciar uma infusão mais elevada da essência de sua alma. Esta é a ativação da sua essência estelar, dos seus eus ascensionados, do DNA Divino na forma humana. É como se vocês estivessem vivendo muitas vidas na atual em que agora residem e não precisassem morrer e renascer, pois vocês o estão fazendo continuamente e em velocidade acelerada que ultrapassa o tempo e o espaço.
 
A revisão de sua vida vem lhes mostrar que talvez vocês estivessem acelerando a tão grande velocidade, que podem não ter notado seu grande progresso e quem vocês são agora. Eventos passados e memórias são trazidos a vocês, mas não os afetam – os campos dos traumas foram curados. Isto lhes mostra que vocês estão ascendendo e evoluindo a um estado mais divino do ser.
 
Em sua ascensão vocês podem experienciar tão intensas descargas de seus campos dimensionais superiores da matriz de sua alma, que vocês se sentem como um novo ser ou um walk-in. Um filamento da alma dos seus eus ascensionados é capaz agora de se fundir com vocês, formando uma consciência expandida e uma frequência mais elevada para manter uma expressão divina do seu Eu Divino.
 
Seus eus ascensionados expandidos trazem mais conhecimento, sabedoria, dons espirituais e uma expansão maior de sua cura e de suas habilidades psíquicas, e ativam centros de energia em seu corpo e campos de energia, dando-lhes apoio.

Sò preciso deste momento...





É só deste momento que preciso, nem mais um segundo.
O que quero, faz-se num momento
Neste.
O agora é tudo o que tenho.
Mas também de mais nada preciso.
Pois o que te quero dizer é que te amo.
Mas amo-te de verdade, como se fosses eu próprio, e contigo partilhado o momento. O nosso momento, em que estamos todos.
Amo-te na distancia impercorrivel, mas onde já estou e te espero, ansiando o momento.
Em que estamos juntos. 
Tu e eu.
Todos
NESTE MOMENTO


You can depend
On certainty
Count it out and weigh it up again
You can be sure
You've reached the end
And still you don't feel

Do you know you're beautiful
Do you know you're beautiful
Do you know you're beautiful
You are, yes you are

You can ignore
What you've become
Take it out and see it die again
You can be here
For who's a friend
And still you don't feel

Do you know you're beautiful
Do you know you're beautiful
Do you know you're beautiful
You are, yes you are

Yes you are...
Yes you are...

Innermost thoughts
Will be understood and
You can have all you need

Do you know
You know about anything
Do you know
You know about anyone
Do you know you're beautiful
You are, yes you are

Yes you are...
You're beautiful

Do you know you're beautiful
Do you know you're beautiful
Do you know you're beautiful
You are, yes you are

05 julho, 2011

viste-me?sentiste-me? entendeste?


se alguém me visse 
se alguém me sentisse
se alguém me entendesse

seria visto pelo que não sou
sentido pelo que não dou
entendido pelo que não digo

e a tua luta passa a ser minha...

dizendo-te que não viste
muito menos sentiste
e tão pouco entendeste

que eu sou se não me vires
que estou para me sentires
e que entendo para entenderes

Eu sou a solidão que partilha


02 julho, 2011

Link para Conversas contigo: A mulher sob os costumes em desenvolvimento




"A ideia moderna da igualdade dos sexos é bela e digna de uma civilização em progresso, mas não é encontrada na natureza. 
Outrora, o valor de uma mulher consistia na sua capacidade de produzir alimento, mas as invenções e a riqueza capacitaram-na para criar um novo mundo no qual funcionar – as esferas da graça e do encanto. Quanto aos ideais do casamento constituído de um casal único, a mulher finalmente ganhou o reconhecimento, a dignidade, a independência, a igualdade e a educação; todavia, será que ela se demonstrará digna de toda essa conquista nova e sem precedentes? A mulher moderna responderá a essa grande realização de libertação social com a indolência, a indiferença, a esterilidade e a infidelidade? Hoje, no século vinte um a mulher está sendo submetida ao teste mais crucial da sua longa existência no mundo! De idade em idade, os costumes mudam, mas o instinto, nunca. A afeição materna inata nunca permitirá que a mulher emancipada se torne uma rival séria do homem na indústria. Para sempre, cada sexo permanecerá supremo no seu próprio domínio; domínio este determinado pela diferenciação biológica e pela dessemelhança mental."

01 julho, 2011

LAMENTOS DE UM MAGO


Muita vez o mago tem o coração em chama,

porque ama, ama, ama...

E apesar de seu poder, dos seus conhecimentos,

nem sempre é amado; quase nunca é lembrado.

Só se lembram do mago, quando querem uma advinhação,

um milagre, um talismã, uma oração.

Se o mago é mago por Amor,

e se não pede nem aceita dinheiro,

há quem diga: "É um infeliz! Não sabe o que diz!"

Às vezes, porque nada pede, o coitado é tão explorado.

Se, ao contrário, precisa de algum dinheiro,

falam zangados: "É mago qual nada! É um interesseiro, um feiticeiro!"

Se as coisas dão errado, praguejam:

"O povo é mesmo otário! Esse mago é um salafrário!"

Esquecem-se de que ele só é o irmão mais velho

que orienta, ajuda, mas se Deus não quiser, nada muda.

Magias, rituais, simpatias só valem se você merecer;

se Deus consentir, se Deus permitir.

Há séculos e séculos, fui talvez, bruxo por opção, conscientemente.

Hoje, sou mago de coração, sinceramente.

SOU MAGO POR MISSÃO!

Devo ser generoso, compreensivo, diante do desamor

e até da traição, da ingratidão.

Jesus! Perdoa os meus lamentos!

Foram bem maiores teus sofrimentos e ainda são.

Perdão! Perdão!

Perdoa-me por Caridade, por Amor, pelo que for!

Perdão, Senhor!
*
(a partir de um texto de CLARA LUZ)

Excerto de Hoje: O Livro do Conhecimento (Enoch)

Os mensageiros B'nai Or (Filhos de Luz) e B'nai Elohim (Filhos de Deus) estão abrindo os Portais de Luz. YHWH está posicionando-se na assembleia dos Divinos. Ajuda-me, ó Pai, a reunir os filhos de Abraão, Isaías, João, Amem-Ptah, Buddha, Hare, Satyasena, Krishna e inúmeros outros Mestres, no "Ofício de Cristo", para que todos os seres vivos divinos, que são eternos e associados a TI em planos espirituais diversos, sejam unos na unidade Divina que permeará a Terra de modo que nenhum homem no Oriente e no Ocidente ouse ignorar Teu Reino assim na terra como no céu.
Aqui:

Ao longe um anjo chora...renovado



Hoje foi um dia muito feliz. Concretiza-se um ciclo que se arrastava (acho eu sempre com a pressa humana de chegar mais depressa), quando pela manhã me levantar dou inicio a uma nova vida (mais uma vez, já lhe perdi a conta de tantos recomeços) …fui largando bagagem por todos esses inícios e fins e agora a minha bagagem é leve…como o ar. 

Hoje foi um dia muito triste. Concretiza-se um ciclo que se arrastava e com isso, uma farpa escondida que tapava uma ferida foi arrancada. Nem sabia nem percebi, somente senti de chofre. A vida tem sempre surpresas destas. Apanha-nos quando menos esperamos e normalmente “mata-nos” a golpes precisos para nos reerguer mais sábios e seguros das nossas certezas. Mesmo assim… 

O sangue escorre ainda. 

Deverão chegar as lágrimas entretanto, abrindo assim caminho para a alegria que se instalará, qual sol vivificante após a tormenta. 

A dualidade permanente que se apresenta nestes dias que são de Novidade. 



Jesus: Filho, não te fies nos teus afectos actuais, que depressa em outros se mudarão. Enquanto viveres, estarás sujeito ao variável, ainda que não queiras; ora te acharás alegre, ora triste, ora sossegado ora perturbado, umas vezes fervoroso, outras tíbio, já diligente, já preguiçoso, agora sério, logo leviano. O sábio, porém, e instruído na vida espiritual, está acima desta inconstância, não cuidando dos seus sentimentos, nem de que parte sopra o vento da instabilidade, mas concentrando todo o esforço de sua alma no devido e almejado fim. Porque assim poderá permanecer sempre o mesmo e inabalável, dirigindo a mim, sem cessar, a mira de sua intenção, entre todas as vicissitudes que lhe sobrevierem. 

Quanto mais pura for tua intenção, porém, tanto mais constante serás durante as diversas tempestades. Mas em muitos se escurece o olhar da pura intenção, porque depressa o volvem para qualquer objecto deleitável que se lhes depare. Poucos há inteiramente livres da pecha do egoísmo. Assim, os judeus foram um dia a Betânia, a casa de Maria e Marta, não só por amor de Jesus, mas também para verem Lázaro (Jo 12,9). Cumpre, pois, purificar a intenção, para que seja simples e recta e se dirija a mim acima de tudo que há de permeio. 

IC