Só uma imensa vontade de partilha, para que a todos tudo chegue, me move...tudo o que seja pensado acima desta "fasquia" medida por uma fraqueza humana (EU mesmo) mas confiante na Providência Divina, são meras suposições humanas que eu declino em amor e verdade perante Aquele que "sonda os corações e conhece os pensamentos mais escondidos."


"Sobre os teu muros Jerusalém colocarei sentinelas que dia e noite anunciarão o NOME do SENHOR."


Não faz o obreiro mais do que lhe é devido.


Discípulo do Mestre Jesus Cristo

Servidor do Pai Criador em espírito e verdade

Porque assim quer o PAI que O sirvam

e Adorem

07 julho, 2011

Francisco



Não posso deixar de o confessar e sem qualquer tipo de receio…que por motivos bastante pessoais e só por isso não o divulgo, e tão pouco é de muita importância, que estive sempre com as lágrimas nos olhos enquanto preparava estas palavras…entendendo e assimilando, “sentindo o amor de Francisco” e a minha pequenez pretensiosa…
Francisco…   São Francisco, chamado Seráfico, nasceu em 1182, em Assis, na Itália. Pela vontade do Pai, Francisco devia dedicar-se à carreira comercial. De génio alegre e folgazão, sentia em si um forte pendor para os prazeres do mundo. A educação sólida que recebera, a profunda religiosidade, fizeram-no evitar cuidadosamente as más companhias e desta maneira guardar a inocência.
Dos pobres, era sempre amigo, a ponto de ter formulado o propósito de nunca despachar um indigente, sem lhe dar uma esmola. Aconteceu, certa vez, que um mendigo viesse lhe pedir uma esmola, quando Francisco se achava muito ocupado. Não querendo ser interrompido nos afazeres, negou-lhe o auxílio. Grande, porém, foi-lhe o arrependimento, quando se lembrou do propósito que fizera. Imediatamente largou o serviço, correu atrás do pobre e deu-lhe boa esmola. Nesta ocasião, fez o voto de nunca negar auxílio a um pobre que lhe pedisse. Deu-se um dia, o caso de Francisco não ter consigo meios para dá-los a um mendigo. Resolutamente tirou o manto novo e trocou-o pelos farrapos do pobre. Dando um passeio a cavalo, aconteceu que um leproso lhe estendesse a mão, pedindo-lhe esmola. Francisco apeou e deu ao pobre uma moeda. Ao ver a mão do leproso, teve um arrepio de horror e nojo. Envergonhado desta fraqueza, tomou a mão do leproso e beijou-a ternamente. Pouco a pouco se formou em Francisco o desejo de desfazer-se de tudo o que é do mundo, procurar a solidão e entregar-se à oração. De um lado, sentia em si o impulso da graça; de outro lado o chamavam o mundo, a família, a sociedade. Longo tempo ficou Francisco na indecisão, sem saber por que caminho enveredar. Por diversas vezes ainda Deus mostrou a Francisco sua vontade relativamente à vocação, até que um dia, assistindo Francisco à Santa Missa, ouviu estas palavras: “Não deveis possuir nem ouro, nem prata e não ter nas vossas cintas dinheiro como propriedade vossa, nem tampouco bolsa para o caminho, nem calçado, nem bordão” (Mt. 10, 9-10). Conheceu claramente que esta era a regra que Deus lhe dera para observar. Acabada a missa, deu aos pobres o dinheiro que ainda possuía, tirou os sapatos, vestiu-se de grosso hábito, cingiu-se de áspero cordão e tomou a resolução de viver em pobreza apostólica. Transformando assim em penitente público, procurou os centros da cidade, pregando por toda a parte a necessidade da penitência. Tão eloquente era o seu apelo, que pecadores se converteram e outros se ofereceram para acompanhá-lo neste novo estado de vida. O número destes companheiros cresceu inesperadamente. Quando eram doze, Francisco mandou-os para as aldeias e cidades, com a ordem de pregar penitência. Em vez de dar-lhes dinheiro para a viagem, recomendou-lhe a palavra do salmista, que diz: “Entrega ao Senhor teus cuidados e ele te sustentará”. Deu-lhes também uma norma de vida por ele composta. Esta primeira regra, teve inicialmente a recusa da Santa Sé. Ocorre que o Papa Inocêncio III, teve uma misteriosa visão, onde São Francisco, apoiava com seu corpo frágil e debilitado, toda a estrutura da Igreja, que ameaçava desabar em ruínas. Diante disso, a regra obteve aprovação verbal do Papa, em 1209.
“Não vos incomodeis com o conceito dos homens, que vos desprezam como loucos e tolos. Pregai penitência em toda a simplicidade, confiando naquele que venceu o mundo pela humildade. É Ele, é seu Espírito que fala por vossa boca. Não troqueis o reino do céu por algumas vantagens temporais e não desprezeis a quem não vive como vós. Deus é Senhor deles como vosso, e fácil lhe é chamá-los a si por outros caminhos.”
Depois da conversão, Francisco renunciou a toda sorte de propriedade. Sentia prazer em não possuir coisa alguma e sofrer o sacrifício da pobreza.
“A pobreza – dizia – é o caminho da salvação, o fundamento da humildade, a raiz da perfeição. Produz frutos escondidos, mas que se multiplicam de mil maneiras”. A pobreza era sua senhora, rainha, mãe e esposa. A Deus pedia instantemente que fosse sua herança e privilégio.
A penitência que a outros pregava e que queria que pelos seus fosse pregada, teve em Francisco o principal representante. Raras vezes tomava comida cozida e, tomando-a estragava-lhe o gosto, misturando-a com cinza ou água. Além dos quarenta dias do jejum quaresmal, intercalava Francisco um outro jejum equivalente, que começava depois da Epifania. De jejum eram os dias entre as festas de S. Miguel e de outros santos Anjos eram acompanhadas de jejuns quadragesimais
A devoção de Francisco à Sagrada Paixão e morte de Nosso Senhor foi tão extraordinária, que Deus quis recompensá-lo com um milagre inaudito. Dois anos antes da morte, Francisco praticou, segundo o costume, o jejum quaresmal em preparação à festa de S. Miguel, e para este fim se retirara ao Monte Alverne. No dia da exaltação da Santa Cruz, arrebatado em êxtase, viu que do céu descia um luminoso Serafim. O Anjo tinha seis asas e Francisco reconheceu nele a figura de Nosso Senhor crucificado, com as cinco chagas. Ao mesmo tempo, o Santo homem sentiu no lado, nas mãos e nos pés chagas iguais, que destilavam umas gotas de sangue. Estes sinais ficaram até a morte. Embora Francisco procurasse escondê-las cuidadosamente, não o conseguiu. Foram-lhe vistas no corpo, vivo e morto. Estas chagas causaram-lhe grandes dores, mas Francisco julgou-se venturoso em poder sofrer com o Salvador (*)
Dois anos depois desta visão, Francisco caiu gravemente doente. Sentindo a morte aproximar-se, fez se transportar para a igreja de Porciúncula onde, deitado sobre o chão, recebeu com muita devoção os santos Sacramentos, entregando logo depois a alma a Deus.
Antes de expirar, recomendou aos irmãos da Ordem a fiel observância da regra e dando-lhes a bênção, disse: “Ficai firmes no temor de Deus e nele perseverai! Bem-aventurados aqueles que perseveram na obra começada. Vou para Deus e recomendo-vos à sua benevolência”.
Salmo 141, até as palavras: “Tirai a nossa alma do cárcere, para que eu louve o Vosso nome. Os justos, estão à minha espera, para que me deis a recompensa!” Foram-lhe estas as últimas expressões.
São Francisco morreu no ano de 1226, na idade de 45 anos. Muito antes tivera a revelação do perdão completo dos seus pecados. Em outra ocasião, lhe foi assegurada sua eterna salvação. Embora estas revelações lhe servissem de grande consolo, nem por isto quis atenuar o rigor da penitência e deixar de chorar os pecados. “Suposto que tivesse cometido o mais leve pecado e isto só uma vez, motivo teria de sobra de chorá-lo toda a minha vida”.
Entregar-se inteiramente a Deus é o que o exemplo de São Francisco nos ensina. Significativo é o fato de São Francisco, no leito de morte, se ter lembrado de uma obra de caridade que fizera a um pobre leproso, obra de que lhe veio muito consolo e satisfação. Esse gesto de caridade, foi decisivo para a vida do santo. Foi a prova da sua vocação, de sua santidade, de sua grandeza. Francisco entregou-se a Deus. Foi sua felicidade. Como Deus respondeu a esta confiança? Francisco, que não chegou a ser sacerdote, diácono apenas, funda uma nova ordem. Ordem sem semelhante na história. Ordem cuja actividade deixou traços indeléveis na história dos povos. Sua personalidade empolga todas as gerações, todas as camadas sociais. Papas, Imperadores, Reis o procuravam e lhe pediam conselho. O Soberano do mundo islâmico era seu admirador; o povo aclamava-o; sua chegada a uma cidade, a um povoado, era uma festa e em triunfo era recebido pelo clero e pela população; crianças o festejavam e lhe atiram pétalas de flores. Sentia-se feliz quem conseguia apanhar um olhar seu, ouvir uma palavra da sua boca e beijar seu humilde hábito. Possuidor de uma ternura muito grande aos seres e  todas as criaturas, era reconhecido, nessas características,   até pelos animaizinhos,   dos quais tornou-se amigo e protector. Ficou célebre a história de uma aldeia, que recorreu à São Francisco, porque um lobo feroz e faminto aterrorizava toda a população local. São Francisco dirigiu-se à cidade e em alta voz chamou o lobo que,   aproximando-se, fez referência e estendeu-lhe a pata, após Francisco ter-lhe repreendido e pedido que não mais incomodasse os moradores locais.
Realmente, São Francisco deixou um rastro de santidade que percorreu os séculos. Com sua humildade e exemplo, construiu, no seio da Igreja, uma base religiosa muito concreta e firme, provocando mudanças eficazmente avassaladoras nos sectores doentes do mundo cristão da época. Hoje, mais do que nunca, precisamos resgatar os valores cristãos, espelhando-nos no santo exemplo de Francisco de Assis.
(*) A existência das chagas misteriosas no corpo de São Francisco, é um fato que exclui qualquer dúvida de fraude ou engano. O vigário geral da Ordem Franciscana, logo depois da morte do Fundador, em circular a todos os membros da Ordem, faz menção das chagas. Lucas de Tuy, bispo espanhol, na obra contra os albingenses, escrita em 1231, fala das chagas de São Francisco como de um fato testemunhado por grande número de pessoas do estado laical e clerical, e cita a biografia do Santo, composta por Tomás Celano, discípulo e companheiro de São Francisco. Em uma bula de 1231, dirigida aos boêmios, que punham em dúvida a estigmatização de São Francisco, o Papa Gregório declara a autenticidade da mesma, como um fato testemunhado por ele mesmo e muitos cardeais. O Papa Alexandre IV declara, num discurso por ele feito em 1254, ter visto pessoalmente os estigmas no corpo de S. Francisco. Cinqüenta franciscanos, Santa Clara e todas as suas irmãs, viram no corpo de São Francisco as chagas e beijaram-nas. São Boaventura, que em 1261 escreveu a vida de São Francisco, confirma o fato de muitos irmãos e alguns cardeais, terem visto muitas vezes as chagas de São Francisco

Fonte: Várias obras sobre São Francisco, net.

2 comentários:

  1. Francisco de Assis hoje numa outra dimensão ... responsável e dedicado a espalhar a Energia Cristica no Planeta Terra ... e o Amor em todos os corações ... Bênção de São Francisco para todos

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  2. Passando para conhecer o blog e dar os parabéns pelas matérias. Abraços!!

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...perdoa a estrutura.
É fraca. Fortalece-a com a tua partilha.
Estás em casa. Senta-te. Demora-te. Fica para sempre. Só te peço que enquanto aqui estás...penses em ti.
Porque enquanto pensamos em nós pensamos em algo mais elevado do que somente estar.
...por isso quero que estejas e sejas tu própria/o.